terça-feira, 5 de abril de 2011

POR DENTRO DO ESCURO

Wahuré não é meu nome de nascença. Um velho Xavante me chamou assim. Quer saber o motivo e o que significa? Então, abra este Livro da capa de esmeralda. Por dentro vai encontrar história e o saber do antigo povo Xavante. No mundo todo há povos indígenas. No Brasil existem vários. Um diferente do outro. Do povo Xavante me aproximei com amizade. Uma porta luminosa se abriu. Uma luz que antes não existia. Tive primeiro que me aventurar por dentro do escuro. Que tal me acompanhar pelo cerrado de Mato Grosso? Não tenha medo. Os Xavante têm belas histórias sobre a origem da luz, no tempo em que só havia escuridão. Será uma aventura mágica e fascinante, como você nunca viu.

Diz assim o texto de quarta capa deste livro, cuja história foi baseada nas narrativas dos velhos da Adeia Etenhiritipá (que compõem a obra Os Senhores da Criação do Mundo Xavante - Rómraréhã Rówasu'u, reunidas por Arthur Shaker e vertidas por Paulo Supretaprã), onde o autor conviveu por muitos anos, em diferentes períodos. As belas ilustrações deste POR DENTRO DO ESCURO são monotipias de Cynthia Cruttenden. Breve lançamento da Global Editora, ainda em produção.

Os Xavante se chamam pelo nome A’uwe Uptabi, que significa povo verdadeiro. O nome Xavante lhes foi dado por não-índios, talvez para diferenciá-los de outros povos indígenas do centro-oeste brasileiro. Bastante numerosos, vivem hoje em mais de 180 aldeias, localizadas em sete áreas chamadas de Terras Indígenas: Terra Indígena Rio das Mortes, Areões, São Marcos, Parabubure, Sangradouro, Marechal Rondon e Marãiwasede. Todas ficam no cerrado do Estado do Mato Grosso, no centro-oeste do Brasil.

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